Galera da Academia Sol Nascente e visitantes do nosso blog. O nosso Mestre, Geraldo Gomes, está divulgando seu trabalho através do seu mais novo blog, vamos acessar e ajudar a divulgar o trabalho realizado pelo mesmo lá em Rio Doce.
Acessem: http://mestregeraldotkd.blogspot.com.br/
Mestre Geraldo Gomes
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ResponderExcluirAPOSTILA DE TAEKWONDO
Professores:
Juarez Cremonini
Viviani Cremonini
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1. O QUE É TAE KWON DO?
ARTE MARCIAL COREANA QUE UTILIZA 70% DOS PÉS E 30% DAS MÄOS, NASCIDA A MAIS DE 2000
ANOS. ESPORTE OLÍMPICO, DEFESA PESSOAL E ESTILO DE VIDA.
2. O QUE SIGNIFICA TKD?
O CAMINHO DOS PÉS E DAS MÄOS ATRAVÉS DA MENTE.
TAE (pés), KWON (mãos) e DO (caminho/filosofia).
3. QUAL O OBJETIVO DO TKD?
FORMAR UMA PESSOA DIGNA, RESPEITADA E DE BOAS MANEIRAS, ATRAVÉS DE
UM CORPO SAUDÁVEL E MENTE DISCIPLINADA.
4. O OBJETIVO DO TREINO DE TKD?
ADQUIRIR FILOSOFIA DA ARTE MARCIAL COREANA, PENSAMENTOS POSITIVOS E CONQUISTAR A
FAIXA PRETA PARA UMA NOVA ETAPA, COMO ATLETA E PESSOA.
5. O QUE É KUKKIWON?
SEDE DO ORGÄO MÁXIMO MUNDIAL DO TKD (LOCALIZADO NA COREIA DO SUL)
6. O QUE SIGNIFICA CBTKD?
CONFEDERAÇÃO BRASILEIRA DE TAEKWONDO (ÓRGÃO MÁXIMO DO TKD NO BRASIL)
7. QUEM INTRODUZIU O TKD NO BRASIL?
GRÄO MESTRE SANG MIM CHO EM 1970 NO ESTADO DE SÃO PAULO, ABRINDO A PRIMEIRA
ACADEMIA DE TKD NO BRASIL (ACADEMIA LIBERDADE).
8. QUEM INTRODUZIU O TKD NO ESPÍRITO SANTO?
GRÃO MESTRE SUNG JANG HONG
9. A BASE DO TKD.
DISCIPLINA
10. NOMES DE ALGUNS MESTRES DO TKD, DE GRANDE IMPORTÂNCIA NO
BRASIL:
MESTRE SANG MIN CHO MESTRE YEO JUN KIM
MESTRE YEO MIN KIN MESTRE YEO JIN KIM
MESTRE SUNG JANG HONG MESTRE YEONG HWAN PARK
MESTRE FÁBIO GOULART MESTRE CARLOS NEGRÃO
11. PRINCÍPIOS DO TKD (JUNG SING)
CORTESIA, INTEGRIDADE, PERSEVERANÇA, AUTOCONTROLE E ESPÍRITO INDOMÁVEL.
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12. SIGNIFICADO DAS FAIXAS:
BRANCA - INÍCIO/PUREZA
AMARELA - TERRA /RIQUEZA
VERDE - PLANTA/VIDA
AZUL - CÉU/LIBERDADE
VERMELHA - SOL/PERIGO
PRETA - DIGNIDADE/HUMILDADE
13. JURAMENTO DO TKD (SONSO)
EU PROMETO,
OBSERVAR AS REGRAS DO TKD
RESPEITAR O INSTRUTOR E MEUS SUPERIORES
NUNCA FAZER MAU USO DO TKD
SER CAMPEÃO DA LIBERDADE E DA JUSTIÇA
CONSTRUIR UM MUNDO MAIS PACÍFICO.
14. SIGLAS
COI - COMITE OLÍMPICO INTERNACIONAL
COB - COMITE OLÍMPICO BRASILEIRO
WTF - WORD TAEKWONDO FEDERATION
CBTKD - CONFEDERAÇÃO BRASILEIRA DE TKD
FESTKD- FEDERAÇÃO ESPÍRITO SANTENSE DE TKD
15. CUMPRIMENTOS (INSA)
- À Bandeira : Tchariôt, Kukki é Derraio Kiunhé, Barô.
- Ao Grão-Mestre : Tchariôt, Kwanjam-Nim Que Kiunhé.(7° A 9° Dan)
- Ao Mestre : Tchariôt, Sabum-Nim Que Kiunhé.(4° A 6° Dan)
- Ao Instrutor : Tchariôt, Kyosa-Nim Que Kiunhé.(1° A 3° Dan)
- Ao Assistente: Tchariot, Jokyo-Nim Que Kiunhé (vermelha e ponta preta)
- Ao Superior : Tchariôt, Kiunhé. (Comando Simples)
16. CONTAGEM: (SEGUI)
1 Rana 6 Iossôt 11 Iol Rana 30 So Run
2 Dul 7 Ilgôb 12 Iol Dul 40 Ma Rhun
3 Set 8 Iodol 50 Shi Rhun
4 Net 9 Arrôp 20 Sumul
5 Dassôt 10 Iol 21 Sumul Rana
17. COMANDOS: (KURYONG)
Tchariot (Sentido), Kiunhê (Cumprimentar), Jumbi (Preparar), Shijak (Começar), Kalyo (Parar),
Kesok (Continuar), Guman (Terminar), Barô (Voltar), Irossó (Levantar), Andjá (Sentar),
Retchiô (debandar, liberado(fora de forma), Bal bacuó (Trocar de perna), Murup curô
(Ajoelhar), Schiô (Descansar, Ficar à vontade), Duiró dorá (Virar meia volta),
Jua u hyang ú (Ficar frente a frente, ou de frente para o instrutor).
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18. BASE (SOGUI)
Jutchum sogui (base a cavalo) Narani sogui (largura do ombro) Moa sogui (pés juntos)
Duitkumbi (base em L) Ap kubi (base grande) Ap sogui (base pequena)
Bum sogui (base leopardo) Dui coasogui (base com os pés cruzados por trás)
19. PALAVRAS USADAS NO TREINO:
Dobok (uniforme) Chon (azul) Hon (vermelho) Ti (faixa) Ié (sim)
Do jang (sala de treino) Gansa Ran Nida (obrigado) Maki (defesa) Tchagui (chute)
Kiorugui (combate) kirap (grito) Tchirigui (soco) Tchigui (bater)
Orun (lado direito) Uen (lado esquerdo) Ap (frente) Iop (lado) An (dentro) Bacat (fora)
Montong (altura do tronco) Are (abaixo da faixa) Olgul (acima do pescoço)
Apal (perna da frente) Dipal (perna de trás) Bande (mesmo lado: perna e braço)
Barô (lado contrário: perna e braço) Jumok (punho fechado) Ransonal (uma mão aberta)
Sonal (duas mão abertas) Son (mão) Pal ( braço) Palmok (antebraço) Palkup (cotovelo)
Dari (perna) Jhogani (canela) Bal (pé) Baldung (peito do pé ) Balbadak (sola do pé)
Ap tchuk (sola dos pés próximo aos dedos) Murup (joelho)
CONHECIMENTOS SOBRE COMPETIÇÕES:
ResponderExcluirRegulamento de Competição WTF / CBTKD
ARTIGO 11 – TÉCNICAS E ÁREAS PERMITIDAS
Técnicas permitidas
1) Técnica de punho (soco): efetuar ataques usando os nós do dedo indicador e o dedo do meio
fechados e apertados com o punho fechado.
2) Técnica de pé: aplicar golpes usando as partes do pé abaixo do osso do tornozelo.
Áreas permitidas
1) Tórax: ataques com técnicas de mão e pé nas áreas cobertas pelo protetor de tórax é permitido.
Contudo, esses ataques não podem ser aplicados na região das costas que não são cobertas pelo
protetor de tronco, a espinha dorsal.
2) Cabeça: toda a área acima da base do pescoço (colar cervical). Somente técnicas permitidas.
ARTIGO 12 – PONTOS VÁLIDOS
Áreas legais para pontuação:
1) Tronco: a área azul ou vermelha do protetor de tórax.
2) Cabeça: área acima da base do pescoço, incluindo as duas orelhas e a parte de trás da cabeça.
Os pontos devem ser marcados quando as técnicas permitidas forem efetuadas com força e
precisão nas partes permitidas do corpo.
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Os pontos válidos são divididos da seguinte maneira:
1. Um (1) ponto para golpe no protetor de tórax.
2. Dois (2) pontos para chutes com giro no tronco. Exemplo Duit-Chagui.
3. Três (3) pontos para ataque válido na cabeça.
Invalidação dos pontos: Quando o lutador realizar um ataque usando ações proibidas, os pontos serão
anulados.
ARTIGO 14 – ATOS PROIBIDOS E PENALIDADES
1) As faltas por qualquer ato proibido serão declaradas pelo árbitro.
2) As faltas são divididas em KYONG-GO (aviso) e GAM-JEOM (dedução de um ponto).
3) Dois KYONG-GO correspondem à adição de 01(um) ponto para o oponente. Entretanto, o KYONGGO
ímpar não é contabilizado no total geral.
4) O GAM-JEOM deve ser contabilizado como 01(um) ponto adicional para o oponente.
5) Atos proibidos
1) Os atos a seguir devem ser classificados como atos proibidos e o KYONG-GO deve ser
declarado.
a. Ultrapassar a Linha Limite.
b. Fugir, dando ou virando as costas para o adversário
c. Cair propositalmente
d. Evitar a luta
e. Agarrar, segurar ou empurrar o adversário.
f. Atacar abaixo da cintura
g. Fingir ferimento (Simular lesão)
h. Cabeçada ou atacar com o joelho
i. Atacar a cara do adversário com as mãos
j. Comentários indesejáveis ou má conduta por parte do atleta ou técnico.
k. Elevar o joelho para impedir um ataque válido ou impedir progresso de um ataque.
2) Os seguintes atos devem ser classificados como proibidos e denominados "GAM-JEOM"
a. Atacar o adversário após o "KAL-YEO"
b. Atacar o adversário caído
c. Derrubar o adversário agarrando o pé em suspensão com o braço, ou mão, ou ombro, ou empurrando
o adversário com o braço ou mão ou ombro
d. Atacar intencionalmente a cara do adversário com a mão
e. Interromper o progresso da luta por parte do atleta ou técnico
f. Comentários ou comportamento violentos ou extremos por parte do técnico ou do competidor
6) Quando um atleta se recusar a cumprir as regras de competição ou ordem do árbitro, o árbitro pode
declarar o competidor perdedor pela falta depois de 1 minuto.
7) Quando o atleta receber 08(oito) KYONG-GO ou 04(quatro) GAM-JEOM,, o árbitro deve declará-lo
perdedor por penalidades.
ARTIGO 15 – MORTE SÚBITA OU DECISÃO DE SUPERIORIDADE
1. No caso de empate após o 4º round, o vencedor será definido de acordo com a superioridade de
todos os juízes oficiais. A decisão final deve ser baseada na iniciativa exibida durante 4º round.
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ARTIGO 16 – DECISÕES
1. Vencer por nocaute técnico (KO).
2. Vencer devido à paralisação da competição solicitada pelo árbitro (RSC).
3. Vencer devido à pontuação ou superioridade.
4. Vencer por abandono (desistência).
5. Vencer por desclassificação.
6. Vencer por declaração de punição dada pelo árbitro.
ARTIGO 17 – KNOCK DOWN
ResponderExcluir1. Quando qualquer parte do corpo além da sola do pé tocar o chão devido à força da técnica aplicada
pelo adversário.
2. Quando o competidor estiver abalado mostrando falta de intenção ou habilidade para prosseguir no
combate.
3. Quando o árbitro julga que o competidor não pode continuar devido ao resultado de uma técnica bem
executada.
ARTIGO 18 – PROCEDIMENTOS EM CASO DE UM KNOCK DOWN
Taekwondo, Arte Marcial e Cultura Coreana
ResponderExcluir19
DEDICATÓRIA
Podemos dedicar uma vida inteira a alguma coisa; podemos
dedicar parte da vida por alguma coisa ou podemos dedicar coisa
alguma em nenhum momento.
Contudo, estaremos sempre dedicando o nosso tempo...
Esta obra é dedicada ao saber e a qualquer tipo de
expressão cultural, incluo aqueles que, ávidos por
conhecimentos, trabalham para se aprimorar como pessoas e
profissionais, no intuito de viver em um mundo destinado ao
convívio de tantas outras formas de vida. São para os justos
que respeitam a vida e enaltecem a cortesia, a integridade, a
perseverança, o autocontrole e o espírito indomável.
Dedico com carinho aos meus pais, irmãos, amigos,
esposa, mestres, professores e alunos. Aos parentes que já
se foram e me aconchegaram nas situações difíceis e que comigo
brincaram e sorriram nos momentos alegres.
É também para aqueles que me ofenderam e me
caluniaram ou apenas tentaram, com ou sem motivos
justificados. Estes, quando enraivecidos, em especial, fizeram
parte do meu crescimento, contribuindo em minha evolução,
tendo a oportunidade de entendê-los e me conhecer melhor.
Por fim, dedico esta obra ao futuro, ao motivo por
estarmos aqui e ao momento em que se deu o início de toda
uma transformação chamada vida.
Ms. Roberto Cardia
Taekwondo, Arte Marcial e Cultura Coreana
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Taekwondo, Arte Marcial e Cultura Coreana
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PREFÁCIO
O autor demonstra, através da sua criação, uma preocupação
em introduzir o novo leitor em um mundo contrário ao Ocidental.
Para isso faz um largo apanhado de fontes primárias, fotos,
datações e escritos que transportam-nos para uma cultura,
aparentemente, difícil de ser compreendida mas que, uma vez
desvendada, pode perfeitamente conviver com outras
informações que já trazemos.
É muito importante ressaltar o compromisso com a História.
O autor empresta ao livro uma veracidade facilmente
comprovada se comparado com outras fontes disponíveis.
A linguagem é simples e o autor emprega seus esforços,
muitas vezes, para explicar a terminologia que diga respeito a
uma ou outra abordagem.
No entanto, não se trata de mais um livro sobre Artes e
Técnicas Marciais. Outrossim, trata-se de um apanhado sobre
um modus vivendi que ainda pode existir nos dias atuais e que
dá embasamento para práticas transformadoras. É um
agradável passeio por informações variadas, indicações
bibliográficas, curiosidades, esporte e luta. Na realidade, é uma
leitura sedutora que convida o apreciador a querer estudar mais
sobre o assunto e aprofundar-se em casos específicos.
Sinto-me privilegiada por escrever estas linhas por dois
motivos: conhecer de perto a trajetória do autor e ainda
respeitá-lo como profissional e estudioso que busca canalizar
seu conhecimento para a saúde e o bem-estar comum.
Chrystiane
Como não existe uma única nomenclatura que possa
ResponderExcluirabranger todas variantes do termo Arte Marcial, na maioria das
vezes, esta obra não fará distinção de tal linguagem, deixando
o leitor à vontade em sua leitura para fazer suas próprias
reflexões. Contudo, logo a seguir, é apresentado um pequeno
glossário das possíveis variações que esta locução assume no
texto. Algumas vezes o termo é colocado entre aspas para
enfatizar algum assunto especialmente importante.
• Arte Marcial de Toumai: representa o hominídeo mais antigo
descoberto pela ciência; em tempos primordiais, a Arte Marcial
tem sentido instintivo da autodefesa.
• Arte Marcial Romana: refere-se ao surgimento de Roma e dos
seus gladiadores.
• Arte Marcial Tribal: representa as diversas lutas de combate
através de tribos, nações e reinos fora dos limites (ou época)
da cidade de Roma, ficando na linha do tempo entre a Toumai e
a Militar.
• Arte Marcial Contemporânea: inclui-se nas atuais, competitivas
ou não, tais como, Taekwondo, Hap Ki Do, Chang Moo Kwan,
Hwa Rang Do, Tao Chi Do e etc.
• Arte Marcial Militar: é aquela que foi ou ainda é destinada a
um regimento militar para a proteção de uma nação, sem o uso
das armas de fogo.
• Arte Marcial Desportiva: com finalidades competitivas.
• Arte Marcial Verdadeira: pode ser considerada como Arte
Universal, em que se tem princípio de integridade física, moral,
mental e espiritual.1
1 O sentido espiritual sempre se refere ao sujeito mais elevado e serve para designar
a nossa verdadeira Arte Marcial, ou melhor, Arte Universal.
PALAVRAS DO AUTOR
ResponderExcluirEsta obra foi escrita no intuito de recuperar e trazer à
tona a antiga essência marcial há tempos perdida e esquecida
por praticantes, além de partilhar conhecimentos acumulados
há mais de três décadas.
Acredito ser impossível abordar qualquer temática
oriental sem deixarmos de observar o meio cultural do qual faz
parte, por este motivo optei por incluir informações sobre a
cultura coreana, que, por sua vez, é pouco sabida e divulgada
em nosso meio social.
Este compêndio é o resultado de diversos estudos,
pesquisas em bibliotecas, aquisição de obras literárias em
livrarias, sebos, feiras de livros, bancas de livros, empréstimos
de materiais, CD ROMs, revistas, dentre outros.
Com certeza, muito mais haveria a oferecer, mas seria
impossível descrever toda uma cultura marcial e social em
apenas uma obra. Não foi incluído neste livro nenhum capítulo
relativo ao estudo das “Regras de Competição” e “Técnicas
Competitivas” porque estas constantemente são alteradas, e
não foi do meu intuito fornecer ao leitor informações que em
pouco tempo poderiam ficar defasadas. Também não me detive
em apresentar a trajetória evolutiva de todas as Artes Marciais
por ser um assunto imensamente extenso e fora da proposta
apresentada.
Muitos autores são contraditórios no tocante à
concordância escrita de diversas nomenclaturas, tais como:
técnicas do Taekwondo, cidades e pessoas ilustres. Não
obstante, muitos mestres também se contradizem no que diz
respeito às datas mais significativas e a determinados fatos
históricos. No caso dos nomes de pessoas ilustres, foram
mantidas as formas originais, ou seja: nome e sobrenomes ou
sobrenome, nome e sobrenome, como é na língua coreana.
As nomenclaturas técnicas são bastante variadas e por
vezes servem para pôr em evidência algumas mudanças. Em
tempos passados muitos mestres utilizavam-se de vocábulos
diferentes para citar uma mesma técnica. O tit kunt e o tokinbao
são exemplos de nomes diferentes para a mesma técnica, e
que atualmente são chamados de nerio chagui. Embora o
Kukkiwon (World Taekwondo Federation) decida qual a
expressão correta, por outro lado, também esta fonte oficial
tem promovido algumas mudanças de nomenclatura. Por este
motivo não aconselho que se detenham profundamente aos
detalhes dos termos técnicos, mas sim aos fundamentos e
Taekwondo, Arte Marcial e Cultura Coreana
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princípios da “Arte Marcial”. Irão perceber que alguns termos
não estão totalmente atualizados segundo o Kukkiwon, pois
mais mudanças ocorreram durante a finalização desta obra.
Um exemplo é o Tchagui que foi trocado por Chagui e
atualmente poderemos consultar no site www.kukkiwon.or.kr
a mudança recente para Chagi. Entretanto, tal questão chamase
romanização: tentativa de traduzir os caracteres coreanos
para o português que, muitas vezes, têm falhas por serem
baseados no inglês. Um exemplo é a leitura do “ch” o qual tem
o som de “tch”. Mesmo com muitas formas de escrita a tradução
e o diagrama permanecerão sempre os mesmos, sendo este a
forma mais correta de se escrever. Assim, estas inúmeras
nomenclaturas que “viram” a cabeça dos brasileiros são
importantes por fazerem parte do perfil histórico do Taekwondo.
Quase ao término desta obra, lembrei-me de um antigo
sonho: “Universidade de Artes Marciais”2 e posteriormente um
outro: “Taekwondo, Arte Marcial e Cultura Coreana”, como um
referencial para consultas e pesquisas acadêmicas. Contribuir
para o crescimento intelectual e um futuro acadêmico na área
marcial foi o objetivo pessoal que tentei manter durante o
processo de criação deste livro, feito com paixão, coerência e
abrangência de informações em um meio pouco conhecido e
divulgado por todos, além de determinação e fé. Naturalmente,
a proposta sempre foi incentivar e colaborar para o crescimento
social do Taekwondo.
Ms. Roberto Cardia