sábado, 22 de setembro de 2012

BLOG DO MESTRE GERALDO GOMES

BOA TARDE!!!!

Galera da Academia Sol Nascente e visitantes do nosso blog.  O nosso Mestre, Geraldo Gomes, está divulgando seu trabalho através do seu mais novo blog, vamos acessar e ajudar a divulgar o trabalho realizado pelo mesmo lá em Rio Doce.

Acessem: http://mestregeraldotkd.blogspot.com.br/


Mestre Geraldo Gomes

6 comentários:

  1. 1
    APOSTILA DE TAEKWONDO
    Professores:
    Juarez Cremonini
    Viviani Cremonini
    2
    1. O QUE É TAE KWON DO?
    ARTE MARCIAL COREANA QUE UTILIZA 70% DOS PÉS E 30% DAS MÄOS, NASCIDA A MAIS DE 2000
    ANOS. ESPORTE OLÍMPICO, DEFESA PESSOAL E ESTILO DE VIDA.
    2. O QUE SIGNIFICA TKD?
    O CAMINHO DOS PÉS E DAS MÄOS ATRAVÉS DA MENTE.
    TAE (pés), KWON (mãos) e DO (caminho/filosofia).
    3. QUAL O OBJETIVO DO TKD?
    FORMAR UMA PESSOA DIGNA, RESPEITADA E DE BOAS MANEIRAS, ATRAVÉS DE
    UM CORPO SAUDÁVEL E MENTE DISCIPLINADA.
    4. O OBJETIVO DO TREINO DE TKD?
    ADQUIRIR FILOSOFIA DA ARTE MARCIAL COREANA, PENSAMENTOS POSITIVOS E CONQUISTAR A
    FAIXA PRETA PARA UMA NOVA ETAPA, COMO ATLETA E PESSOA.
    5. O QUE É KUKKIWON?
    SEDE DO ORGÄO MÁXIMO MUNDIAL DO TKD (LOCALIZADO NA COREIA DO SUL)
    6. O QUE SIGNIFICA CBTKD?
    CONFEDERAÇÃO BRASILEIRA DE TAEKWONDO (ÓRGÃO MÁXIMO DO TKD NO BRASIL)
    7. QUEM INTRODUZIU O TKD NO BRASIL?
    GRÄO MESTRE SANG MIM CHO EM 1970 NO ESTADO DE SÃO PAULO, ABRINDO A PRIMEIRA
    ACADEMIA DE TKD NO BRASIL (ACADEMIA LIBERDADE).
    8. QUEM INTRODUZIU O TKD NO ESPÍRITO SANTO?
    GRÃO MESTRE SUNG JANG HONG
    9. A BASE DO TKD.
    DISCIPLINA
    10. NOMES DE ALGUNS MESTRES DO TKD, DE GRANDE IMPORTÂNCIA NO
    BRASIL:
    MESTRE SANG MIN CHO MESTRE YEO JUN KIM
    MESTRE YEO MIN KIN MESTRE YEO JIN KIM
    MESTRE SUNG JANG HONG MESTRE YEONG HWAN PARK
    MESTRE FÁBIO GOULART MESTRE CARLOS NEGRÃO
    11. PRINCÍPIOS DO TKD (JUNG SING)
    CORTESIA, INTEGRIDADE, PERSEVERANÇA, AUTOCONTROLE E ESPÍRITO INDOMÁVEL.
    3
    12. SIGNIFICADO DAS FAIXAS:
    BRANCA - INÍCIO/PUREZA
    AMARELA - TERRA /RIQUEZA
    VERDE - PLANTA/VIDA
    AZUL - CÉU/LIBERDADE
    VERMELHA - SOL/PERIGO
    PRETA - DIGNIDADE/HUMILDADE
    13. JURAMENTO DO TKD (SONSO)
    EU PROMETO,
    OBSERVAR AS REGRAS DO TKD
    RESPEITAR O INSTRUTOR E MEUS SUPERIORES
    NUNCA FAZER MAU USO DO TKD
    SER CAMPEÃO DA LIBERDADE E DA JUSTIÇA
    CONSTRUIR UM MUNDO MAIS PACÍFICO.
    14. SIGLAS
    COI - COMITE OLÍMPICO INTERNACIONAL
    COB - COMITE OLÍMPICO BRASILEIRO
    WTF - WORD TAEKWONDO FEDERATION
    CBTKD - CONFEDERAÇÃO BRASILEIRA DE TKD
    FESTKD- FEDERAÇÃO ESPÍRITO SANTENSE DE TKD
    15. CUMPRIMENTOS (INSA)
    - À Bandeira : Tchariôt, Kukki é Derraio Kiunhé, Barô.
    - Ao Grão-Mestre : Tchariôt, Kwanjam-Nim Que Kiunhé.(7° A 9° Dan)
    - Ao Mestre : Tchariôt, Sabum-Nim Que Kiunhé.(4° A 6° Dan)
    - Ao Instrutor : Tchariôt, Kyosa-Nim Que Kiunhé.(1° A 3° Dan)
    - Ao Assistente: Tchariot, Jokyo-Nim Que Kiunhé (vermelha e ponta preta)
    - Ao Superior : Tchariôt, Kiunhé. (Comando Simples)
    16. CONTAGEM: (SEGUI)
    1 Rana 6 Iossôt 11 Iol Rana 30 So Run
    2 Dul 7 Ilgôb 12 Iol Dul 40 Ma Rhun
    3 Set 8 Iodol 50 Shi Rhun
    4 Net 9 Arrôp 20 Sumul
    5 Dassôt 10 Iol 21 Sumul Rana
    17. COMANDOS: (KURYONG)
    Tchariot (Sentido), Kiunhê (Cumprimentar), Jumbi (Preparar), Shijak (Começar), Kalyo (Parar),
    Kesok (Continuar), Guman (Terminar), Barô (Voltar), Irossó (Levantar), Andjá (Sentar),
    Retchiô (debandar, liberado(fora de forma), Bal bacuó (Trocar de perna), Murup curô
    (Ajoelhar), Schiô (Descansar, Ficar à vontade), Duiró dorá (Virar meia volta),
    Jua u hyang ú (Ficar frente a frente, ou de frente para o instrutor).
    4
    18. BASE (SOGUI)
    Jutchum sogui (base a cavalo) Narani sogui (largura do ombro) Moa sogui (pés juntos)
    Duitkumbi (base em L) Ap kubi (base grande) Ap sogui (base pequena)
    Bum sogui (base leopardo) Dui coasogui (base com os pés cruzados por trás)
    19. PALAVRAS USADAS NO TREINO:
    Dobok (uniforme) Chon (azul) Hon (vermelho) Ti (faixa) Ié (sim)
    Do jang (sala de treino) Gansa Ran Nida (obrigado) Maki (defesa) Tchagui (chute)
    Kiorugui (combate) kirap (grito) Tchirigui (soco) Tchigui (bater)
    Orun (lado direito) Uen (lado esquerdo) Ap (frente) Iop (lado) An (dentro) Bacat (fora)
    Montong (altura do tronco) Are (abaixo da faixa) Olgul (acima do pescoço)
    Apal (perna da frente) Dipal (perna de trás) Bande (mesmo lado: perna e braço)
    Barô (lado contrário: perna e braço) Jumok (punho fechado) Ransonal (uma mão aberta)
    Sonal (duas mão abertas) Son (mão) Pal ( braço) Palmok (antebraço) Palkup (cotovelo)
    Dari (perna) Jhogani (canela) Bal (pé) Baldung (peito do pé ) Balbadak (sola do pé)
    Ap tchuk (sola dos pés próximo aos dedos) Murup (joelho)

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  2. CONHECIMENTOS SOBRE COMPETIÇÕES:
    Regulamento de Competição WTF / CBTKD
    ARTIGO 11 – TÉCNICAS E ÁREAS PERMITIDAS
    Técnicas permitidas
    1) Técnica de punho (soco): efetuar ataques usando os nós do dedo indicador e o dedo do meio
    fechados e apertados com o punho fechado.
    2) Técnica de pé: aplicar golpes usando as partes do pé abaixo do osso do tornozelo.
    Áreas permitidas
    1) Tórax: ataques com técnicas de mão e pé nas áreas cobertas pelo protetor de tórax é permitido.
    Contudo, esses ataques não podem ser aplicados na região das costas que não são cobertas pelo
    protetor de tronco, a espinha dorsal.
    2) Cabeça: toda a área acima da base do pescoço (colar cervical). Somente técnicas permitidas.
    ARTIGO 12 – PONTOS VÁLIDOS
    Áreas legais para pontuação:
    1) Tronco: a área azul ou vermelha do protetor de tórax.
    2) Cabeça: área acima da base do pescoço, incluindo as duas orelhas e a parte de trás da cabeça.
    Os pontos devem ser marcados quando as técnicas permitidas forem efetuadas com força e
    precisão nas partes permitidas do corpo.
    5
    Os pontos válidos são divididos da seguinte maneira:
    1. Um (1) ponto para golpe no protetor de tórax.
    2. Dois (2) pontos para chutes com giro no tronco. Exemplo Duit-Chagui.
    3. Três (3) pontos para ataque válido na cabeça.
    Invalidação dos pontos: Quando o lutador realizar um ataque usando ações proibidas, os pontos serão
    anulados.
    ARTIGO 14 – ATOS PROIBIDOS E PENALIDADES
    1) As faltas por qualquer ato proibido serão declaradas pelo árbitro.
    2) As faltas são divididas em KYONG-GO (aviso) e GAM-JEOM (dedução de um ponto).
    3) Dois KYONG-GO correspondem à adição de 01(um) ponto para o oponente. Entretanto, o KYONGGO
    ímpar não é contabilizado no total geral.
    4) O GAM-JEOM deve ser contabilizado como 01(um) ponto adicional para o oponente.
    5) Atos proibidos
    1) Os atos a seguir devem ser classificados como atos proibidos e o KYONG-GO deve ser
    declarado.
    a. Ultrapassar a Linha Limite.
    b. Fugir, dando ou virando as costas para o adversário
    c. Cair propositalmente
    d. Evitar a luta
    e. Agarrar, segurar ou empurrar o adversário.
    f. Atacar abaixo da cintura
    g. Fingir ferimento (Simular lesão)
    h. Cabeçada ou atacar com o joelho
    i. Atacar a cara do adversário com as mãos
    j. Comentários indesejáveis ou má conduta por parte do atleta ou técnico.
    k. Elevar o joelho para impedir um ataque válido ou impedir progresso de um ataque.
    2) Os seguintes atos devem ser classificados como proibidos e denominados "GAM-JEOM"
    a. Atacar o adversário após o "KAL-YEO"
    b. Atacar o adversário caído
    c. Derrubar o adversário agarrando o pé em suspensão com o braço, ou mão, ou ombro, ou empurrando
    o adversário com o braço ou mão ou ombro
    d. Atacar intencionalmente a cara do adversário com a mão
    e. Interromper o progresso da luta por parte do atleta ou técnico
    f. Comentários ou comportamento violentos ou extremos por parte do técnico ou do competidor
    6) Quando um atleta se recusar a cumprir as regras de competição ou ordem do árbitro, o árbitro pode
    declarar o competidor perdedor pela falta depois de 1 minuto.
    7) Quando o atleta receber 08(oito) KYONG-GO ou 04(quatro) GAM-JEOM,, o árbitro deve declará-lo
    perdedor por penalidades.
    ARTIGO 15 – MORTE SÚBITA OU DECISÃO DE SUPERIORIDADE
    1. No caso de empate após o 4º round, o vencedor será definido de acordo com a superioridade de
    todos os juízes oficiais. A decisão final deve ser baseada na iniciativa exibida durante 4º round.
    6
    ARTIGO 16 – DECISÕES
    1. Vencer por nocaute técnico (KO).
    2. Vencer devido à paralisação da competição solicitada pelo árbitro (RSC).
    3. Vencer devido à pontuação ou superioridade.
    4. Vencer por abandono (desistência).
    5. Vencer por desclassificação.
    6. Vencer por declaração de punição dada pelo árbitro.

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  3. ARTIGO 17 – KNOCK DOWN
    1. Quando qualquer parte do corpo além da sola do pé tocar o chão devido à força da técnica aplicada
    pelo adversário.
    2. Quando o competidor estiver abalado mostrando falta de intenção ou habilidade para prosseguir no
    combate.
    3. Quando o árbitro julga que o competidor não pode continuar devido ao resultado de uma técnica bem
    executada.
    ARTIGO 18 – PROCEDIMENTOS EM CASO DE UM KNOCK DOWN

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  4. Taekwondo, Arte Marcial e Cultura Coreana
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    DEDICATÓRIA
    Podemos dedicar uma vida inteira a alguma coisa; podemos
    dedicar parte da vida por alguma coisa ou podemos dedicar coisa
    alguma em nenhum momento.
    Contudo, estaremos sempre dedicando o nosso tempo...
    Esta obra é dedicada ao saber e a qualquer tipo de
    expressão cultural, incluo aqueles que, ávidos por
    conhecimentos, trabalham para se aprimorar como pessoas e
    profissionais, no intuito de viver em um mundo destinado ao
    convívio de tantas outras formas de vida. São para os justos
    que respeitam a vida e enaltecem a cortesia, a integridade, a
    perseverança, o autocontrole e o espírito indomável.
    Dedico com carinho aos meus pais, irmãos, amigos,
    esposa, mestres, professores e alunos. Aos parentes que já
    se foram e me aconchegaram nas situações difíceis e que comigo
    brincaram e sorriram nos momentos alegres.
    É também para aqueles que me ofenderam e me
    caluniaram ou apenas tentaram, com ou sem motivos
    justificados. Estes, quando enraivecidos, em especial, fizeram
    parte do meu crescimento, contribuindo em minha evolução,
    tendo a oportunidade de entendê-los e me conhecer melhor.
    Por fim, dedico esta obra ao futuro, ao motivo por
    estarmos aqui e ao momento em que se deu o início de toda
    uma transformação chamada vida.
    Ms. Roberto Cardia
    Taekwondo, Arte Marcial e Cultura Coreana
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    Taekwondo, Arte Marcial e Cultura Coreana
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    PREFÁCIO
    O autor demonstra, através da sua criação, uma preocupação
    em introduzir o novo leitor em um mundo contrário ao Ocidental.
    Para isso faz um largo apanhado de fontes primárias, fotos,
    datações e escritos que transportam-nos para uma cultura,
    aparentemente, difícil de ser compreendida mas que, uma vez
    desvendada, pode perfeitamente conviver com outras
    informações que já trazemos.
    É muito importante ressaltar o compromisso com a História.
    O autor empresta ao livro uma veracidade facilmente
    comprovada se comparado com outras fontes disponíveis.
    A linguagem é simples e o autor emprega seus esforços,
    muitas vezes, para explicar a terminologia que diga respeito a
    uma ou outra abordagem.
    No entanto, não se trata de mais um livro sobre Artes e
    Técnicas Marciais. Outrossim, trata-se de um apanhado sobre
    um modus vivendi que ainda pode existir nos dias atuais e que
    dá embasamento para práticas transformadoras. É um
    agradável passeio por informações variadas, indicações
    bibliográficas, curiosidades, esporte e luta. Na realidade, é uma
    leitura sedutora que convida o apreciador a querer estudar mais
    sobre o assunto e aprofundar-se em casos específicos.
    Sinto-me privilegiada por escrever estas linhas por dois
    motivos: conhecer de perto a trajetória do autor e ainda
    respeitá-lo como profissional e estudioso que busca canalizar
    seu conhecimento para a saúde e o bem-estar comum.
    Chrystiane

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  5. Como não existe uma única nomenclatura que possa
    abranger todas variantes do termo Arte Marcial, na maioria das
    vezes, esta obra não fará distinção de tal linguagem, deixando
    o leitor à vontade em sua leitura para fazer suas próprias
    reflexões. Contudo, logo a seguir, é apresentado um pequeno
    glossário das possíveis variações que esta locução assume no
    texto. Algumas vezes o termo é colocado entre aspas para
    enfatizar algum assunto especialmente importante.
    • Arte Marcial de Toumai: representa o hominídeo mais antigo
    descoberto pela ciência; em tempos primordiais, a Arte Marcial
    tem sentido instintivo da autodefesa.
    • Arte Marcial Romana: refere-se ao surgimento de Roma e dos
    seus gladiadores.
    • Arte Marcial Tribal: representa as diversas lutas de combate
    através de tribos, nações e reinos fora dos limites (ou época)
    da cidade de Roma, ficando na linha do tempo entre a Toumai e
    a Militar.
    • Arte Marcial Contemporânea: inclui-se nas atuais, competitivas
    ou não, tais como, Taekwondo, Hap Ki Do, Chang Moo Kwan,
    Hwa Rang Do, Tao Chi Do e etc.
    • Arte Marcial Militar: é aquela que foi ou ainda é destinada a
    um regimento militar para a proteção de uma nação, sem o uso
    das armas de fogo.
    • Arte Marcial Desportiva: com finalidades competitivas.
    • Arte Marcial Verdadeira: pode ser considerada como Arte
    Universal, em que se tem princípio de integridade física, moral,
    mental e espiritual.1
    1 O sentido espiritual sempre se refere ao sujeito mais elevado e serve para designar
    a nossa verdadeira Arte Marcial, ou melhor, Arte Universal.

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  6. PALAVRAS DO AUTOR
    Esta obra foi escrita no intuito de recuperar e trazer à
    tona a antiga essência marcial há tempos perdida e esquecida
    por praticantes, além de partilhar conhecimentos acumulados
    há mais de três décadas.
    Acredito ser impossível abordar qualquer temática
    oriental sem deixarmos de observar o meio cultural do qual faz
    parte, por este motivo optei por incluir informações sobre a
    cultura coreana, que, por sua vez, é pouco sabida e divulgada
    em nosso meio social.
    Este compêndio é o resultado de diversos estudos,
    pesquisas em bibliotecas, aquisição de obras literárias em
    livrarias, sebos, feiras de livros, bancas de livros, empréstimos
    de materiais, CD ROMs, revistas, dentre outros.
    Com certeza, muito mais haveria a oferecer, mas seria
    impossível descrever toda uma cultura marcial e social em
    apenas uma obra. Não foi incluído neste livro nenhum capítulo
    relativo ao estudo das “Regras de Competição” e “Técnicas
    Competitivas” porque estas constantemente são alteradas, e
    não foi do meu intuito fornecer ao leitor informações que em
    pouco tempo poderiam ficar defasadas. Também não me detive
    em apresentar a trajetória evolutiva de todas as Artes Marciais
    por ser um assunto imensamente extenso e fora da proposta
    apresentada.
    Muitos autores são contraditórios no tocante à
    concordância escrita de diversas nomenclaturas, tais como:
    técnicas do Taekwondo, cidades e pessoas ilustres. Não
    obstante, muitos mestres também se contradizem no que diz
    respeito às datas mais significativas e a determinados fatos
    históricos. No caso dos nomes de pessoas ilustres, foram
    mantidas as formas originais, ou seja: nome e sobrenomes ou
    sobrenome, nome e sobrenome, como é na língua coreana.
    As nomenclaturas técnicas são bastante variadas e por
    vezes servem para pôr em evidência algumas mudanças. Em
    tempos passados muitos mestres utilizavam-se de vocábulos
    diferentes para citar uma mesma técnica. O tit kunt e o tokinbao
    são exemplos de nomes diferentes para a mesma técnica, e
    que atualmente são chamados de nerio chagui. Embora o
    Kukkiwon (World Taekwondo Federation) decida qual a
    expressão correta, por outro lado, também esta fonte oficial
    tem promovido algumas mudanças de nomenclatura. Por este
    motivo não aconselho que se detenham profundamente aos
    detalhes dos termos técnicos, mas sim aos fundamentos e
    Taekwondo, Arte Marcial e Cultura Coreana
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    princípios da “Arte Marcial”. Irão perceber que alguns termos
    não estão totalmente atualizados segundo o Kukkiwon, pois
    mais mudanças ocorreram durante a finalização desta obra.
    Um exemplo é o Tchagui que foi trocado por Chagui e
    atualmente poderemos consultar no site www.kukkiwon.or.kr
    a mudança recente para Chagi. Entretanto, tal questão chamase
    romanização: tentativa de traduzir os caracteres coreanos
    para o português que, muitas vezes, têm falhas por serem
    baseados no inglês. Um exemplo é a leitura do “ch” o qual tem
    o som de “tch”. Mesmo com muitas formas de escrita a tradução
    e o diagrama permanecerão sempre os mesmos, sendo este a
    forma mais correta de se escrever. Assim, estas inúmeras
    nomenclaturas que “viram” a cabeça dos brasileiros são
    importantes por fazerem parte do perfil histórico do Taekwondo.
    Quase ao término desta obra, lembrei-me de um antigo
    sonho: “Universidade de Artes Marciais”2 e posteriormente um
    outro: “Taekwondo, Arte Marcial e Cultura Coreana”, como um
    referencial para consultas e pesquisas acadêmicas. Contribuir
    para o crescimento intelectual e um futuro acadêmico na área
    marcial foi o objetivo pessoal que tentei manter durante o
    processo de criação deste livro, feito com paixão, coerência e
    abrangência de informações em um meio pouco conhecido e
    divulgado por todos, além de determinação e fé. Naturalmente,
    a proposta sempre foi incentivar e colaborar para o crescimento
    social do Taekwondo.
    Ms. Roberto Cardia

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